terça-feira, 3 de agosto de 2010
O presente de Clio
O presente de Clio
I decanato.
Quando as musas foram mandadas descer, uma das pequenas ficou sentada triste num canto, era Clio, que ainda não recebera presente, Mnemosine disse-lhe que apenas ela receberia um presente seu, por isso esperou suas irmãs saírem, fazia pouco tempo que Mnemosine tinha inventado um jogo da memória e teve a brilhante idéia de criar um jogo divinatório, como andava muito ocupada prestando atenção e decorando tudo, tinha um presente muito especial para Clio ela teria a tarefa de trazer pequenos relatos dos lugares e das pessoas que poderiam saber do elo perdido. Entregou –lhe XXI pedaços numerados de pergaminho e ainda um outro pedaço para o caso de alguma das cartas se perder.
Deixe-os semi - abertos assim ficarão sempre juntos e não correrás o risco de perderes uma das cartas. Clio ficou felicíssima com seu presente e não esperou mais nenhuma instrução saiu correndo para o mundo.
Quando vagava por uma cidade estranha sempre destrambelhada Clio se bateu num barril de onde saiu um jovem mal vestido e com hálito de cebola, quem vem atrapalhar meu sono? Clio que estava bastante assustada disse ao rapaz que estava procurando o elo perdido e andava por ali a perguntar se alguém o tinha visto. O rapaz que jamais ouvira falar do elo queria saber como ele seria por acaso, Clio lhe disse que era um elo e era tudo que se sabia, pois sua irmã Urânia ainda não tinha dado maiores detalhes de tamanhos e espessuras, tendo em vista que a corrente do destino era composta de diferentes elos todos desiguais. Elo perdido, corrente do destino...o rapaz disse que infelizmente estava meio desatualizado das novas tendências do destino seus elos e correntes, mas que poderia lhe ajudar, desde que ela tivesse algo a lhe oferecer em troca de sua ajuda, Clio que tinha apenas seus pedaços de pergaminho lembrou que tinha um sobrando e fez a proposta, se me ajudares com minha tarefa dou-te meu pedaço de pergaminho mas não podemos deixar que se perca nenhum outro pedaço ou terei de usá-lo.
O rapaz aceitou prontamente afinal ele nunca teve um pedaço de pergaminho. Apresentou-se como Claus e disse-lhe que conhecia um Mago que poderia lhes ajudar mas era ainda um aprendiz e sempre queria que lhe dessem alguma coisa para sustentar seus estudos. Claus e Clio não tinham nada, então Claus ensinou uma técnica que tinha aprendido com seu mestre de sentar-se no chão e recitar filosofias, um passante deu-lhes uma taça de vinho, outro uma moeda de ouro, e de uma briga sem vencedores recolheram uma espada e um bastão de madeira, acharam suficientes e foram procurar o mago.
Este estava em sua mesa fazendo seus estudos divinatórios e ficou muito feliz quando viu os dois entrarem pois já os esperava, entrem, me entreguem o que trouxeram, quando viu tudo sobre a mesa o Mago disse, falta ainda algo, Clio disse que possuía apenas seus pergaminhos e não podia dar nenhum pois estavam todos numerados.
Um desses é meu e eu o espero. Sem ele não posso iniciar o trabalho, Claus ficou de olho para ver se Clio ia dar o seu pedaço prometido, mas esta entregou o I pergaminho e disse, que assim seja. Neste momento notou o estranho chapéu do mago composto de dois elos e pensou que um deles poderia ser o elo perdido, ao aproximar-se mais notou que eles eram a mesma coisa, nem iniciavam, nem findavam, perguntou ao mago que lhe respondeu eu o chamo de leminiscata, se quiseres podes ficar com ele, Clio guardou o chapéu daria para a irmã Urânia para que ela o usasse nos seus cálculos de forma do Elo Perdido.
Esta magia vai demorar um pouco, aconselho vocês a procurarem alguém mais experiente enquanto tento descobrir onde está ou como encontraremos o elo perdido, enquanto estudo maneiras de encontrá-lo vão até o templo e falem com a mulher que está sentada na maior cadeira, voltem depois e já poderei lhes dizer algo.
Claus e Clio partiram para o templo em busca da Sacerdotisa , ao chegarem lá encontraram um mulher grande, toda coberta com panos bordados e lhe perguntaram se ela sabia sobre o elo perdido, já que era uma sacerdotisa, ela os olhou incomodada e disse-lhes que precisava de algo para poder estimular sua intuição, Clio que já estava resignada deu-lhe o II pedaço de pergaminho, contrariada por que esta iria provavelmente sujá-lo com a espiga de milho que tinha nas mãos. Depois de um tempo a Sacerdotisa disse que o que esta escondido precisa se revelar e o que se revela deixa de estar escondido e que era preciso descobrir o oculto para que tudo viesse á tona e que por favor saíssem que ela já estava cansada queria dormir e vomitar um pouco também.
Devolveu o pergaminho para Clio onde esta anotou tudo que esta lhe disse e o guardou consigo, um pouco insatisfeitos com os poucos esclarecimentos da sacerdotisa Claus e Clio saíram andando pensando no que tinham ouvido já um pouco cansados e famintos foram parar na porta de um castelo, usaram a técnica do mestre de Claus e foram filosofar na porta de um castelo, foram tão bonitas suas filosofias que a Imperatriz mandou chamá-los.
Encontraram-na no seu trono, lustrando o cetro real e outras jóias, guardadas por sua serpente de estimação, os dois contaram pra ela sobre sua busca pelo elo perdido e esta lhe disse que já tinha encontrado muitas coisas perdidas e que tinha muitos elos de ouro e que se quisessem poderiam vasculhar seu enorme palácio para procurar o tal elo. Quando eles lhe contaram o que tinha dito a sacerdotisa essa gargalhou e disse, que sabe aquela tola, tomem aqui essas moedas de ouro, se alguém estiver com o elo, vocês terão de negociá-lo, isto sim há de servir-lhes anote isso ai mocinha, não bastará que se revele o elo e você o sinta, será necessário também barganhá-lo, trocá-lo por algo, convencer seu portador á lhe dar, agora vão, guardem essas moedas e vasculhem meu castelo ficarei muito orgulhosa se o elo perdido dos deuses estiver entre minha fortuna. E no III pedaço de pergaminho Clio anotou os conselhos da rainha.
Passeando pelo castelo em busca do elo perdido Claus e Clio encontraram um cetro cuja a ponta possuía um elo ficaram muito admirados e já iam correr para mostrá-lo a imperatriz quando deram de cara com um homem finamente vestido que na mesma hora souberam que se tratava do Imperador este esclareceu-lhes que seu cetro fora feito por um artesão seu súdito e logo aquele elo não estava perdido, sempre esteve sobre o seu cetro, vendo a decepção dos dois disse-lhes vou ajudá-los nessa busca, arranjem-me algo para que eu possa registrar que em meu nome vocês procuram o elo perdido, imediatamente Clio lhe deu o pergaminho numero IV para que o rei lhe desse aval para sua busca, este registrou seu apoio, deu-lhes outras tantas moedas de ouro e garantiu que em seu castelo este elo não estava.
Como o rei disse que até o papa os receberia com seu apoio para lá foram os Claus e Clio, o Hierofante, como prometera o imperador foram muito bem recebidos, lá contaram que buscavam o Elo Perdido este lhes disse que só os seres superiores realmente podem encontrar aquilo que não se sabe o que é e que eles buscassem sempre dentro de si respostas, pouco lhes ajudarão essas moedas de ouro se não souberem o que fazer com elas, reflitam antes de agirem, sejam pacíficos e conciliadores, com o risco de alguma confusão partir o elo perdido e tornar irrecuperável a corrente do destino. Tomem essas chaves, para que consigam abrir portas fechadas sem precisarem atravessá-las em conflito. Clio anotou tudo no pergaminho V. agradeceu e saíram..
Enquanto passeavam pelos estranhos caminhos resolveram deitar-se sob uma árvore, de repente ouviram suspiros e murmúrios , ao procurarem a origem do som viram um casal de Enamorados. Clio foi falar com eles para perguntar se sabiam algo sobre o elo perdido, o rapaz disse que o elo que tinha na mão esquerda também estava perdido e que provavelmente sua mulher ficaria muito infeliz se ele chegasse em casa sem ele, Clio disse que anotaria sobre aquele elo no seu pergaminho VI também e se por acaso o encontrasse ela o devolveria, ficou tão sentida com a mulher do rapaz que deu-lhe seu anel olímpico o que deixou o rapaz muito em dúvida se o guardava pra si para agradar sua mulher ou se o dava a sua enamorada, vendo que aquilo causara imenso conflito. Clio e Claus saíram de fininho para não presenciarem a confusão.
Qual não foi a surpresa dos dois quando encontraram com o imperador que vinha vindo num lindo Carro puxado por dois enormes cavalos, perguntou-lhes se eles gostariam de ir para algum lugar que ele tinha saído de férias pois estava meio cansado da imperatriz e suas sempre crescentes exigências e por isso saira sem destino, tão depressa que acabou escolhendo dois cavalos que não combinavam, um era muito pacifico e o outro ainda não havia sido de todo adestrado por isso era preciso manter as rédeas bem seguras para o carro não se desgovernas, Clio acabou anotando aquilo no VII pergaminho para não se esquecer do conselho futuramente. Partiu de Claus a idéia de procurar seu mestre em uma cidade um pouco distante dali chamada Sínope, alertou que ele era um pouco avesso a imperadores, mas com um pouco de conversa poderia ajudar.
Quando terminava de anotar sobre os cavalos, a carta de baixo voou pela janela do carro, caiu na floresta e Clio saiu correndo louca atrás da carta perdida, Claus também ficou muito preocupado pois sabia que se um pedaço se perdesse ele ficaria sem o seu. E logo correu para ajudar Clio em sua busca, quando entrou na floresta viu Clio que neste momento tinha colocado o chapéu que o Mago havia lhe dado estava diante de um leão que tinha dentro da boca o pergaminho VIII, vendo que Clio estava vacilante claus gritou vá , coragem você é enviada dos deuses você pode e Clio encheu-se de coragem e arrancou a carta de dentro da boca do leão que saiu um pouco magoado pela agressividade desnecessária, queria apenas guardar aquele pedaço macio de pergaminho para arranhá-lo de vez em quando, Clio prometeu pra ele que escreveria aquele ocorrido naquela carta para que ela lembrasse sempre de calcular quanto de Força usar.
Resolveram seguir caminho por dentro da floresta por que o elo perdido poderia estar dentro dela escondido por lá. Foi nessa floresta que por acaso Claus encontrou seu mestre que ainda vagava por ai a procurar de uma verdade com uma lanterna sempre acessa e um cajado para vasculhar entre as folhagens, quando contaram-lhe sobre o elo perdido e lhe disseram que os deuses suspeitavam que alguém o estava escondendo, o Eremita que tinha andado escondido procurando uma verdade, passou a achar que os homens a tinham e resolveu seguir para outros lugares mais povoados para procurar, Claus lhe ofereceu seu barril para que ele se abrigasse, assim o sábio tomou pra si a tarefa de encontrar também o elo perdido, enfrentando sua própria natureza de isolamento o sábio saiu para buscar aquele que escondia o elo perdido. Clio anotou aquela belíssima lição no pergaminho IX.
Clio estava já um pouco cansada e queria voltar para falar com Mnemosine estava pensativa e precisava falar para a mãe o que tinha acontecido, Claus resolveu acompanhar o mestre até o seu barril assim separaram-se Clio voltou ao Moseion e os homens seguiram o caminho de volta. Marcaram de reencontrarem-se na casa do Mago.
Quando chegou em Casa ela descobriu que todas as suas irmãs lá estavam, foi um lindo reencontro, trocaram presentes, Clio deu a Leminiscata para Urânia e ganhou desta uma esfera que ela tinha descoberto, mas ainda não tinha grandes constatações preferia não revelar , mas ela saberia o que é em breve.
Quando reunidas as 9 musas na mesa redonda de Zeus , esse disse-lhes que elas eram a grande fortuna do mundo , Clio registrou tudo no seu X pergaminho e o chamou de Roda da Fortuna em homenagem ao momento em que estavam.
Mnemosine quando encontrou suas nove filhas reunidas ficou tão satisfeita que pediu a Zeus que lhes desse imortalidade, para que nunca nenhum mal lhes ocorresse, Zeus disse que infelizmente já não era possível, mas que podia repetir seus dons por todas suas gerações de descendentes. Mnemosine um tanto decepcionada deu-lhes algo que chamou de Fama, para que suas figuras fossem eternamente lembradas as meninas ficaram felicíssimas com aquele novo dom e pretendiam gasta-lo bastante, posto que era seu substituto de imortalidade.
As cartas de Clio.
II decanato.
Quando Clio chegou na casa do Mago estava armada uma grande confusão e um cavalheiro de espada e armadura junto com dois homens da lei estavam prendendo o Mago e Claus por conta da acusação de que estes tinham pego a espada que ele deixara cair durante um embate. O mago disse que não podia entregar aquela espada pois ela fazia parte de uma magia muito poderosa que ele estava fazendo. Claus que estava com medo de na confusão desaparecer o pergaminho do mago e ele acabar sem o seu ficou quietinho e entregou-se com facilidade quando os homens disseram que precisavam levar aquele problema até para a Justiça para ela resolver a questão, lá a história foi contada e Clio não perdeu a oportunidade de perguntar se por um acaso ela sabia onde estava o elo perdido que elas estavam procurando, ela disse que não mas certamente poderia criar uma lei para que quem o achasse o entregasse imediatamente. Isso também deixou a justiça muito interessada em saber por onde andava o elo perdido e resolveu mediar o conflito, o que tem vocês para oferecer a este homem em troca de sua espada e Clio ofereceu uma das moedas que o Imperador havia lhe dado e a justiça pesou com sua libra e viu que havia equivalência e efetuou a troca, um pouco a contragosto do cavalheiro de armadura, que antes de aceitar o acordo quis saber onde o Mago conseguira a espada ao que Claus prontamente respondeu que tinha sido ele. Clio anotou tudo em seu XI pergaminho.
Quando saíram separaram-se o Mago andava muito afobado descobriu algo, e Claus e Clio queriam contar um pro outro tudo que tinha se passado,. No meio do caminho o cavaleiro da espada perdida, encontrou Claus e o prendeu, houveram tumultos, há muitas divergências e no que dizia respeito a Claus era sempre bom suspeitar, terminou Pendurado, só pensava no pergaminho que tinham lhe prometido, pouco lhe importava de acordo o mundo de cabeça pra baixo, até ali havia sido imbatível, nada perdera-se, tudo estava onde devia estar, inclusive ele. Esse período foi intenso e passou rápido, foram usados os pergaminhos XII e XVIII com anotações difusas, truncadas, sabe-se que um cavaleiro de vestes escurecidas resgatou Claus, salvou-lhe da morte, e como não registrou-se o nome deste ilustre, a lembrança foi a fuga da Morte de Claus e a reviravolta que viria depois desse perrengue.
Exaustos, e ainda sem conseguirem distinguir entre tantas coisas onde estava o elo perdido causador de tantas confusões, eles adormeceram abraçados.
Quando Claus despertou havia uma velha lhes olhando tinha duas taças e passava de um lado pro outro seu liquido, Claus acordou a jovem Clio e juntos tomaram daquele líquido, acautelem-se, o tempo é quem sabe, a pressa dispersa.
Serenizem olhem em volta onde vai a leminiscata perguntou olhando Clio , que passou a mão pela cabeça e lembrou de Urânia.
Pensem melhor adormeçam de novo há coisas que só nossos sonhos podem forjar aos nossos olhos. Dito isso a Temperança se foi e tudo foi registrado no XIV pergaminho.
Noites e dias á fio Clio e Claus dormiram e acordaram embalados pelo cálice de temperança, até que um belo dia surgiu-lhes o tal cavaleiro de vestes escarlates. Passam bem os jovens?
Perguntou. Mal nenhum. Lhes responderam. Querem-se para si? Perguntou com uma corrente nas mãos, se quiserem os prendo para sempre ficarão juntos, estamos bem disse Clio, mas não lhes falta algo? Insistiu. Sim, respondeu a musa, sabes do elo perdido, o demo engasgou. Pareceu envolvido, deu umas pigarreadas e disse que tava só de passagem, não tinha visto nada e que se visse não ia notar por que era muito distraído e fossem perdoando qualquer coisa e o Diabo se escafedeu. Clio aproveitou pra registrar tudo no pergaminho XV.
Pensativos sobre a proposta de acorrentarem-se Clio e Claus seguiram pensativos e calados, encontraram uma porta, estava trancada, olhando os arredores, viram tratar-se de uma imensa torre, sob a qual estavam aos pés, tinha duas portas, dividiram entre si as chaves que o hierofante lhes havia dado e subiram, existem rumores, o pergaminho de Clio estava rasurado, mas há indícios fortes de que foi o diabo que explodiu a Torre onde Claus e Clio subiram com as chaves do papa. Seguiu-se grande confusão os pergaminhos espalharam-se, foram encontrados sujos e afastados.
Clio anotava em prantos no pergaminho XVI os últimos ocorridos, na beira do lago onde Claus mergulhava sua angustia, apareceu Urânia a caçula, que tens irmã? Perguntou lhe abraçando, não sei, não sei cadê o Elo Perdido, ele estava tão perto passou por minhas mãos tenho certeza.
Cadê a esfera que lhe dei perguntou a pequena com seu compasso na mão, aqui mostrou-lhe Clio. O elo é do tamanho de todos os raios somados de todas as esferas, dividido pela soma da distancia entre todos os raios. Assim lhe havia ensinado a leminiscata, vez esta forma, fez a Estrela de cinco pontas para a irmã, que anotou tudo no pergaminho XVII, não é nada disso, os mundos tem a forma do elo. E tudo funciona como a leminiscata, nada começa, nada finda, tudo tende a infinito e infinito não é nada e é tudo ao mesmo tempo, disse Urânia balançando seu chapéu. E o elo perdido? Perguntou Clio ansiosa. Permanece perdido, respondeu Urânia, está nas circunferências que ainda não foram encontradas e por isso mesmo ainda não foram somadas, a busca tende a infinito, mas essa ultima informação não é segura irmã, a noite vem vindo , devo ir. Abraçaram-se e se separaram.
O XVIII pergaminho foi um sonho de Clio, ela via gotinhas que caiam do céu e a Lua hora estava cheia e hora estava pela metade, dois cães apareceram e pareciam os cavalos do carro do imperador, tinham cores e humores diferentes, da torre que lhe trazia más lembranças havia duas e entre elas parecia faltar a corrente que o diabo tinha oferecido para ela e Claus, a própria Mnemosine atrasou séculos a liberação das cartas por que estava certa que no sonho de Clio haviam fortes indícios de onde estava o elo perdido.
Clio acordou com o Sol e foi-lhe tão estranho aquele despertar que resolveu registrar aquela manhã no seu XIX pergaminho. Onde despertaram haviam flores que imitavam o sol e pareciam mil sóis a brilharem na mesma simples manhã, um cavalo veio com uma fita, era cortesia da imperatriz, saudosa de filosofias, foi tudo bonito naquele dia, tudo registrado em versos no pergaminho de Clio.
O Cavalo da imperatriz os conduziu ao mago, que enfim tinha encontrado a alquimia exata para apresentar a Clio e Claus pos então sua opinião a Julgamento que foi todo registrado no pergaminho XX, O mago deu uma corneta para Clio e disse sopre sobre este pergaminho, e com o sopro de Clio o pergaminho se transformou em vários outros, misturas de números, vinhos, guerras, amores, riquezas, dê-me seus pergaminhos o mago retirou tudo que estava escrito e fez lindos e separados desenhos, guarde-os distantes deu o livro pra Claus e as cartas pra Clio, eram lembranças imortalizadas e separadas. Onde está meu pergaminho perguntou Claus, o Mago lhe mostrou sua própria imagem gravada no pergaminho sem número, fui o primeiro ele disse, foste o último o Mago retrucou. Já estavam numerados Clio esclareceu, o seu não tem número ele poderia ter sido qualquer coisa que faltasse e sobra, como ainda falta um, que o mago não disse qual é. E o mago lhe entregou uma imagem do que era parte do elo perdido, ele chamou de Mundo a XXI carta á Mnemosine, como veio a se chamar o compêndio que depois de traduzido por Polimnia, obteve formas, dizeres e traduções as mais diversas, depois de muito tempo analisando as várias versões de suas cartas Mnemosine as deu as musas, vão, cansei, não dizem onde está o elo perdido, mas é muito útil pra saber onde devemos ou deveríamos estar, dêem-lhe finalidade.
E assim correm por ai as cartas de Clio.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário