quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Então você nos conhece?
Sei mais coisas do que imagina jovem musa, acabo de chegar da escola de Quiron e por lá as coisas não andam nada bem uma imensa confusão vem acontecendo no sentido de que alguns elementos encontrados na busca das musas nos levam a acreditar que não é porssivel afirmar que apenas um elo da corrente tenha se perdido e o que a verdade pode residir no fato de que mais de um dos elos foi perdido, Quiron foi transformado em luz, disseram os deuses que como um presente por seus serviços, mas nosso mestre esta infeliz, diz ele que não se sente bem na cosntelação, mas tem sido rpibido de voltar, por que suas avaliações sobre a busca do elo fragilizam ainda mais a situação dos deuses diante da impossibilidade de saber quanto da corrente do destino foi perdido. e mais se realmente será possivel resconstituí-la e por fim a afirmação final de que talvez a corrente do destino não tenha importância nenhuma. visto que as coisas continuam acontecendo sem que haja a interferencia dessa tal corrente.

Herato e Eros estavam de boca aberta, completamente plerpexos com as afirmações de Laico.

-Devo confessar que suas colocações me fazem pensar quanto tempo tenho andado afastada das buscas do elo.

-Ja sabe de Caos e Cronos?

-Não! disse a Musa assustada, que tem eles?
-Caos surgiu faz pouco tempo, estava escondido,  e tem feito grande confusão nas reuniões, principalmente depois que a Leminiscata foi apresentada como um possivel elo.
-Eu não sabia disso, disse Herato. Então Urânia avançou em seus estudos?
-Muito, depois de varias suposições sobre o formato acredita-se que outros elos foram perdidos. e que talvez seja impossivel saber por onde se espalharam e principalmente se serão entregues de bom grado, mas como eu dizia o mais grave é a idéia de que essa busca pode dar em nada e que sendo assim será preciso criar novas regras para gerir o destino.


Estou indo agora encontrar com Sapholyne, pois ela desenvolveu uma linguagem de sinais que permitirá que se comuniquem em todas as linguas, por que sua irmã está com dificuldade na consiliação dos idiomas e escreveu coisas que aparentemente apenas ela consegue compreeender e assim também sua própria linguagem tem se desenvolvido de forma que alguns jovens sagitários estão incumbidos de apenas conviverem com ela afim de serem capazes de compreender sua linguagem.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Laico

Aquilo começou a me deixar muito asngustiado, por que ela falava muito e era cada vez mais convincente, dizia que importante era que me amava e que assim precisava me ver , que precisavamos ser honestos em relação aos nossos afetos e muitas coisas e eu com a cabeça ainda preocupada com o que minha mãe ia dizer quando me encontrasse, além disso, eu não poderia deixar ela ir até o reino onde certamente quando ela chegasse minha mãe seria informada e tomaria ela mesma as providencia necessárias para acabar com minha Psiquê.

Enquanto Eros contava essa história ouviu-se um som muito bonito que vinha de algum lugar no templo, e do meio da penumbra surgiu um ser meio homem meio cavalo que se apresentou como Laico e disse que vinha da escola de Quiron, trazia na sua mão um pedaço furado de bambu, de onde tirava o seu som.

Boa Noite bela musa, boa noite divino Eros, atrapalho vocês?
Era bonito Eros e Herato ficaram tão encantados com ele e a musica que Herato disse que ele não atrapalhava nada, que Eros apenas contava uma história de uma moça curiosa e tagarela e que ele poderia ficar e tocar mais um pouco, o que Eros concordou mostrou-lhe sua lira e pediu que Laico lhe ensinasse a tirar o som do bambu, e foi num gesto dele que a musa ficou muito sismada, pois em seus dedos haviam pequenas marcas circulares que bem poderiam ser rastros do elo perdido...

segunda-feira, 22 de agosto de 2011








Eros e Herato andaram ainda bom tempo em silêncio e era possível acompanhar as lembranças de Eros  em expressões que variavam entre risinhos de canto de boca e aparente melancolia, chegaram num templo de baco e encontraram um único guardião que reconhecendo Eros lhe ofereceu o melhor vinho, sentaram em uma macia pele de algum animal muito grande e peludo e Eros continuou:

Assim entrei no quarto tudo estava muito escuro e Psique respirava pesado encostei a ponta de minha flecha nela e ela deu um  pequeno gemido, estava vendada e me pediu:

-Tire minha venda quero vê-lo.

- Mesmo que eu tire a venda você não me verá, e nem pode, sou uma terrível criatura e você me rejeitaria
tirei-lhe a venda e ela me tocou sem me ver.
- Como pode uma terrível criatura ter a pele tão macia- disse isso enquanto passava a mão pelo meu braço
- Texturas não dizem toda a verdade, também são macios alguns perigosos animais
- Você não me parece perigoso nem terrível
pus para fora minhas asas e ela deu um pequeno grito, se encolhendo .
-Assustada?
- Um pouco... As bacantes me explicaram o que faremos, mas disseram também que tem coisas que apenas você pode fazer...
encostei meus lábios no dela e senti um gosto de vinho que tentei beber, ela fez o mesmo e ficamos um longo tempo como se tentássemos alcançar a ultima gota de alguma coisa...ela mesma pegou minhas mãos e me mostrou os picos eriçados de duas montanhas macias que também me convidavam a beber algo que não estava lá... Psiquê e o vinho formavam uma deliciosa mistura, ela se distraiu com minhas asas e assim ficamos... Não sei se devia lhe contar tantos detalhes Herato.

Herato tomou um grande gole de vinho - Você tem prazer de contar e eu de ouvir, continue... aprecio detalhes.
Eros rio e continuou...
como ela toda tinha um gosto de flores e vinho me pus a bebe-la em toda a sua extensão, das montanhas macias  e fiquei muito triste por não poder ver sua expressão de avalanche quando tremi sua pequena colina e ela toda tremeu
-Sinto que falta algo
- o que você pensa que seja
- Não sei... mas eu latejo por dentro e algo aqui dentro disse pondo a mão perto de meus lábios, pede alguma coisa.
Coloquei sua mão em cima do que ela apenas imaginava e ela teve um sobressalto que a jogou para o outro lado.
- É isso que me falta?
- Talvez...você deseja isso
- Sim, dói?
- Um pouco certamente, mas você me parece tão escorregadia, que não acho que isso lhe causará tanto desconforto...
sentei-me e a coloquei sobre minha barriga, disse que ela fosse ao seu tempo se encaixando da melhor forma,  apertei ela contra o meu peito e ela desceu lentamente e pude me sentir todo dentro dela num único gemido seco, foi uma longa e delicosa noite, quando se anunciava um clarear deixei-a dormindo.
- Bom, disse Herato, esqueceu algum detalhe?
-Dessa noite basta, mas contei apenas o inicio... várias noites se passaram e eu a visitava e ela me perguntava coisas que eu não podia responder e eu lhe fazia imensos interrogatórios sobre sua própria história para distraí-la sobre sua a minha, ela me contou sobre os constantes problemas causados por sua beleza, as ameaças de minha mãe, o medo de seu pai e um com a voz chorosa me contou que sua irmã iria casar e que desejava ir ao casamento,  depois de um tempo seu humor mudou e ela começou a ficar muito triste e me evitar, por que queria ver meu rosto, por que queria estar com a familia, por tantos motivos que comecei a ficar confuso e propenso a deixa-la ir.
Fiz de tudo para distraí-la, baco mandava vinhos e bacantes, mandei plantar flores de Perséfone e lhe entregar gaiolas de uma enorme série de passáros para ela brincar e se distrair, mas com o tempo nada mais funcionava, queria me ver, queria ir ao casamento...

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Eros e Psiquê II




Quando cheguei no Olímpo minha mãe estava profundamente irritada, por que a criatura tinha lhe contado que alguma coisa roubara a princesa e assim ela estava perdida por ai em algum lugar e poderia reaparecer em qualquer tempo e recomeçar atrapalhá-la.




Resolvi que não contaria nada, por que ela já estava suficientemente irritada, descobiria o que fiz em pouco tempo e assim só me restava esperar e não adiantar esse momento, conversamos um pouco e fui procurar Baco, por que eu estava muito cansado e precisava muito de um descanso e um pouco de vinho antes de seguir, e me sentindo confuso com o rumo dos acontecimentos.



Encontrei baco muito animado com suas misturas, estava tão feliz e parecia tão fácil que resolvi lhe contar sobre os ocorridos e foi ele que me alertou sobre um pequeno machucado em minhs costas, só nesse momento descobri que realmente havia me ferido com uma de minhas flechas e só então me dei conta disso.



- Que farei Baco? perguntei - minha mãe furiosa, eu perdido desse desejo, ela a me esperar, simplesmente preciso possuí-la, mas devemos nos casar.



- Meu bom e jovem Eros, você ainda não tem problemas, siga meu conselho aproveite que ainda não desabou a fúria de sua mãe sobre sua cabeça e aproveite o efeito de seu próprio veneno, e se queres realmente evitar mais problemas, não deixe que ela descubra que foi descumprida a professia do oráculo e que você não é um monstro, por que pode se voltar também contra você.



- Que farei? ela está sozinha em um castelo abandonado me esperando para consumarmos o casamento.

- Diga-me onde ela está com precisão, mandarei um grupo de bacantes para lá, pra lhe prepararem para a sua chegada a noite.



- Baco sempre tão agradável, suspirou Herato.

- Ele me ajudou muito, enquanto tomamos umas de suas novas misturas, as bacantes foram levads ao castelo, deram demorado banho em psique, lhe advertiram sobre a consumação do casamento e lhe deram de beber o melhor vinho de Baco, que depois me contou que houveram muitos ensaios entre as bacantes para explicar a Psiquê como seriam as núpcias, depois de muito vinho fomos ao castelo escondidos vimos uma bacante dizer a Psiquê.



- Deite aqui para os preparativos finais. e com a mão lambuzada de óleo a bacante fez uma longa massagem enquanto explicava ,suas mãos servem pra percorrer e descobrir detalhes, as pontas dos dedos que são mais sensíveis, Os braços servem pra envolver o corpo durante o amor, deixe que sejam leves como asas, e macios como penas - Dizia a bacante enquanto ia passando óleo no corpo de Psiquê.



Herato ouvia atentamente e começou a dedilhar suavemente sua lira.



- Continue Eros é realmente uma boa história, queria muito uma grande caneca de vinho...

- Vamos até algum lugar e podemos tomar algumas canecas.

- Primeiro conte-me o resto dessa primeira noite enquanto toco minha lira.



- A bacante continuou... o pescoço é a base da cabeça, é todo de sensações, seja com a ponta dos dedos, com o queixo ou a boca, á poucas coisas resiste o pescoço e a todo corpo faz vibrar... depois lhe derramou vinho na boca até que escorresse pelo corpo e foi lhe explicando o caminho do vinho e do prazer com os dedos e a lingua. entre suspiros Psique disse a frase que eu esperava ouvir, -Quero que ele venha logo! - Olhei pra Baco que com um movimento de mãos, fez com que as bacantes desfizessem os ensaios, terminassem de arrumar psiquê e a levassem vendada para o quarto onde nos encontramos.

- Vamos tomar vinho disse a musa, precisarei de umas canecas para ouvir mais dessa sua muito interessante história.


sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Eros e Psiquê I

Você sabe Herato como a minha mãe é, sempre e sempre desejando ser mais cultuada e adorada como a mais bela, vive a me perguntar sobre sua beleza e assim faz com todos, acontece que no tempo em que estávamos ainda pelos castelos, Afrodite ficou sabendo que uma princesa muito bela estava sendo a responsável por um grande tumulto causado por sua beleza, seus templos se esvaziando, o burburinho aumentando, ela me chamou, pediu minha ajuda, disse que a moça chamava-se Psique, e que não podia mais tolerar aquilo, as duvidas crescentes de por que se cultuar uma deusa da beleza que é menos bela que uma mortal.



O primeiro passo de Afrodite foi fazer com que a princesa usasse um espelho que fez com que os homens não lhe desejassem como esposa, apenas como coisa para ser vista, condenando a princesa a solidão, para que entristecida definhasse e sua beleza fosse comprometida, ou mesmo sua vida, mas esse plano não funcionou por que o coração da princesa era vazio e muito lhe animava a companhia das irmãs, então minha mãe em pouco tempo arrumou pretendentes para as duas irmãs para que casassem e fossem viver em reinos bem distantes.



- Já sei agora a quem se deve sua afeição por problemas- disse a musa caminhando, Eros estou muito cansada será que não podemos voar?



-Uma de minhas asas ainda está se recuperando de um acidente- explicou Eros passando a mão nas costas.



- O que aconteceu? Perguntou Herato preocupada

- É parte da história, vamos nos sentar um pouco e continuarei lhe contando.

- Prefiro seguir- suspirou a musa- Quero muito encontrar-me com Sapholyne e ouvir novamente o doce som de sua lira sendo tocada, continuemos o caminho e a conversa...então as irmãs casaram... e ela começou a definhar...





A princesa ficou triste, mas começou a cuidar do castelo e de seu pai e aos poucos retomou o vigor e foi ficando ainda mais bela, seu pai mesmo satisfeito com o vigor e a beleza da filha, estava preocupada em casá-la, foi orientado a procurar o oráculo de Mileto , sua cidade, Não sabendo que minha mãe já tinha estado lá e orientado o oráculo a condenar a bela princesa a ser aprisionada num penhasco e casar-se com uma criatura desconhecida que iria buscá-la.



Quando cheguei no Olimpo minha mãe já estava meno0s nervosa, acreditava que com isso teria resolvido todo o problema do esvaziamento de seus templos promovido pela beleza de Psiquê que além de bela também vinha tornando-se conhecida por sua sabedoria e já se dizia que seria uma grande Rainha. Minha mãe contou-me tudo que tinha se passado e fui até o penhasco com o único objetivo de acompanhar a penitencia da moça, e também para poder ver a sua lendária beleza.



Sobrevoei o penhasco e a vi vendada e soluçante sendo abandonada por sua corte completamente desolada, chorava o pai, as irmãs e todos os que com ela viviam, quando partiram me aproximei e foi como se tivesse sido flechado por uma de minhas prórpias flechas, tornei-me imediatamente cativo de sua beleza e desobedecendo minha própria mãe a retirei do penhasco um pouco antes que fosse levada pela criatura terrível que viria cumprir seu castigo.

Ao sentir-se voando me perguntou:  -És aquele á quem foi entregue meu destino?
E quando ela disse isso soou como uma descrição tão perfeita de como eu me sentia que tive vontade de lhe responder:
- Sou aquele á quem roubaste o próprio destino, mas me calei e ainda sem saber o que faria com ela, vooei para um castelo abandonado e lá a deixei sozinha para que eu pensasse o que faria.
- Vais me deixasr aqui? - Disse ela vendada ainda sem me ver o rosto.
- Voltarei á noite para  nosso casamento, foi a unica coisa que eu disse e aquela idéia se apossou de mim de tal maneira que de lá parti direto para enfretar a fúria de minha mãe com o coração e a mente completamente tomados pela idéia de possuir aquela mulher.

- Não lhe reconheço Eros.
- Nem eu querida musa, não me reconheço desde o dia que a encontrei até agora minha vida tem sido um crescente desconhecer-me...


quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Procurando Sapholyne.




Era tanta a confusão que tinha se armado que Zeus convidou Hades para irem ao Olimpo resolverem algumas questões, chamou Herato disse que Herato poderia seguir com Sapholyne para aprender mais sobre liras e que assim que tivessem novas noticias sobre as buscas entrava em contato.

Herato ficou muito satisfeita com aquele tempo para tocar e passear, despediu-se de todos e seguiu, não sabia bem como iria encontrar a cidade de Sapholine e foi tomada de profunda solidão, enquanto caminhava, sentou-se numa pedra, estava cansada de não encontrar o elo, estava preocupada com a ameaça ao Olimpo, era tão rpofunda sua tristeza que começou a tocar e de dentro dela veio uma canção:

Por longes terras caminhei
e em lugar nenhum encontrei
o que estou a procurar

onde andará
o elo divino
que traz de volta o destino
onde haverei de encontrar

Vi reinos e rainhas
subi montes e colinas
andei por onde devia
desejei o que não tenho
encontrei o que querer

agora cá estou desolada
nesta vasta terra abandonada
sem saber pra onde ir

Você é muito ruim com isso de fazer poemas!
-Eros? Você continua me seguindo? Nossa como você está diferente.
Eros estava grande e falava com uma voz muito grossa.

-Você está enganada, não estou te seguindo, estou apenas por aqui pra esquecer uma amargura recente promovida por minha mãe, que envolve uma linda moça por quem todo meu ser tem vibrado, mas não posso tê-la e não sabendo mais o que fazer estou andando por ai, ouvi sua lira e sua voz, não pude deixar de vir falar com você, já soube do problema com os outros Deuses a coisa toda tem crescido, já existem disputas dentro do próprio Olimpo- disse Eros com um olhar muito perdido

Nem me fale, também não estou nada bem, preciso encontrar Sapholyne, preciso ouvir sua lira novamente, mas nem sei por onde devo seguir... Erato dizia isso caminhando entorno de Eros olhando para as próprias sandalias como se essas pudessem leva-la por um caminho que ela desconhecia.

Sei onde encontra-la, sua amiga é bem conhecida por ensinar outras moças em sua cidade,  lhe explico o caminho, se quiseres eu poderia ir tbm por que não devo voltar pra casa por agora.

- Não quero mesmo seguir sozinha, me acompanhe até lá e vá me contanto no caminho o que deixou você assim tão triste e o que mais você sabe sobre a querida Sapholyne e como vou encontra-la para por fim a minha solidão.

Eros abraçou a musa e eles seguiram silenciosos por um bom trecho do caminho.

- O que aconteceu Eros?

quarta-feira, 9 de março de 2011

Quando Zeus, Herato e Polimia chegaram, a reunião tinha acabado, vinham saindo Hades, Crato e Perséfone muito tensos, Zeus queria saber o que tinha acontecido Hades lhe disse que as coisas não andavam muito bem e que precisavam intensificar a busca pelo elo perdido porque todo o poderio estava em risco.

Hades contou que devido a imensa tensão que tinha se instaurado quando todos os outros deuses se reuniram era tão grande que foi preciso estabelecer imediatamente  uma reunião.

- Você já ouviu falar de Jesus? Perguntou Hades.
- Certamente, é o dos anjos né? tem um outro também Lúcifer, andam por ai a tratar com muitos deuses, ainda não tive tempo de recebe-los mas sei que são perigosos.
- Perigosissimos, já deviamos te-los recebido. Brigaram, não querem mais os mesmos terrritórios. vieram com duas imensas  legiões de anjos e muito obedientes, falavam em unificação de reinos, querem criar um conselho, algo como o Olimpo só que nós só teremos algumas representações, tem outros muito poderosos, um bonachão careca que também parece querer a mesma coisa e uns deuses com muitos braços e cabeças que me deram esses pequenos pedaços de papéis aqui e dissera que com eles poderei compreender melhor o que querem dizer.

- O que você acha que vai acontecer Hades?
- Ou encontramos o Elo ou ... precisaremos entregar nossos domínios Zeus.
- Uma Guerra?
- Já se iniciaram, estamos tentando resolve-las com essas reuniões, Jesus pretende descer.
-Mas isso já fazemos.
- Não entendi o que ele quis dizer, mas acho que é por um longo período.
- Ele é capaz de passar muito tempo?
- Tal como nossas musas.
- Ele vai procurar o elo?
- Ele disse que sabe onde está.

domingo, 16 de janeiro de 2011

Polimnia e Herato




- O mundo Herato, é um conjunto de coisas, mais tarde quando você estudar a matemática, você verá que as coisas são sempre mais ou menos relacionadas, e como a matemática aproxima o efêmero do imortal e como a grandiosidade é proporcional a sua proximidade com o divino,  o que mantém nossa força é a força do povo de acreditar em nós, o que nos faz capazes dos nossos poderes é a força das oferendas, a manutenção dos templos, a disposição das cidades á nossa vontade, toda a vacilação de um povo é uma fraqueza para nós, faz tempo que descobrimos que não tínhamos conhecimento do crescimento do mundo, quando tentamos nos apropriar de suas cidades e de seus favores e débitos descobrimos que tinham outros deuses.

Que lhes atribuíam oferendas, lhes ofereciam as cidades, lhes davam de comer e de beber e dançavam e cantavam para esses deuses que não conhecíamos, havia no começo um entendimento de sermos maiores, mas oferendas cresceram, começamos a nos encontrar pelo espaço  e disputar a disposição das coisas e das forças, as oferendas cresceram, a força deles também e a necessidade de fazerem cada fez feitos maiores por seus povos,  muitas convenções foram feitas por que muitos mundos foram destruídos por crises de sobre posição dos astros ou elementos a serem utilizados nas alquimias dos feitos mágicos.

Fala-se em enviar registros escritos para a terra, e num passo maior em criar uma grande rede de contato, ainda são apenas planos, estamos em constantes conflitos e talvez tenhamos que iniciar uma efetiva divisão, além de entrarmos em acordo sobre o que está se chamando de naturezas, a maior crise tem residido no que haverá de ser a natureza humana...As coisas tem se agravado depois do sumiço do elo por que agora os outros deuses sabem que realmente não temos o controle do que acontecerá com os homens tem feito novas promessas e assim as oferendas tem diminuído e nossos poderes também. 

- De onde surgiram os outros deuses? - perguntou curiosissima Herato.
- Tudo sempre existiu, e sempre esteve ai, o tempo não é senhor dos deuses, ele é tão somente um deus, assim não se caucula o inicio de tudo, nem seu fim deuses surgem de contingências cósmicas, coisas que se encontram pensamentos que se materializam, evocações, conjurações, magias, são muitas coisas, e é assunto de deuses você não compreenderia. 

- Por que você me chamou e não á polimnia vamos conseguir compreender o que falam esses deuses? 

- Quando Herato acabou de dizer isso a musa surgiu muito assustada do lado dela.
-Casus Belli, o que hago, neste locos?
-Sua irmã lembrou bem que você será importante.

as irmãs se abraçaram de muita saudade e Polimnia afirmou:
-Ecce la musa!

Herato ria muito com a lingua que Polimnia usava, ela mesma inventava palavras e misturava idiomas e era sempre um bom exercicio conversar com a irmã.

- Hic et nunc, pra onde vamos?- as devidas explicações foram dadas e Polimnia disse:
-Libido dominandi, nec plus utra!

Zeus deu uma grande gargalhada e julgou boa a decisão de Herato assim lhe respondendo.
- Será bom que sua irmã esteja conosco, mas será muito bom que você conheça esses tipos distintos de afetos que o poder causa, diferentes amores, diferentes paixões. sigamos mais rápido, quanto antes, mais calma teremos!



sábado, 15 de janeiro de 2011

Erato e Zeus.







Quando Erato estava indo procurar Sapholine, ela encontrou com o próprio Zeus no meio do caminho.

-O que o senhor está fazendo aqui?
- achei que voce teria tempo de ir ver Hades antes de irmos na empreitada que teremos agora, mas temos que ir, Ades também não estará em seus dominios, temos que ir para uma reunião o elo perdido não foi encontrado e precisamos arranjar as coisas, não sei se você soube mas depois de muito tempo que nós do Olimpo dominamos a terra, no entanto depois da perda do elo e de algumas distrações de nossa parte, outros deuses surgiram e tem diminuido muito o nosso poder, temos feitas sucessivas reuniões e estavamos propondo que eles se incorporassem aos nossos dominios, mas eles se recusam dizem que tem seus próprios costumes e povos, estavémos vivendo em negociações, mas um semi-deus que traz o titulo de anjo tentou invadir os dominios de Hades, soubemos de algumas tramas familiares pouco esclarcidas, iremos agora nos encontrar com alguns outros deuses para discutir as soluções e divisões territoriais, Hades e Urânia  nos esperam, vamos  temos muito trabalho pela frente, alem do mais é cada vez mais urgente que encontremos o elo perdido para por fim a série de confusões que já existem e estão se armando, tenho tido graves desentendimentos com Hades e não sei  até quando conseguiremos conciliar nossas divergências, não bastasse o fato de que surgiram como que por surpresa uns deuses absolutamente agressivos que se autodenominam bárbaros, mantenha-se vigilante não sabemos o que pode decorrer desse encontro, mas levarei você e sua irmã por que acredito que podem colher indicios do sumiço do elo por lá, vamos correr , não podemos perder tempo.

Erato ficou muito assustada e um pouco triste no começo por que ela queria umas férias e queria também ter mais aulas com Sapholyne, mas isso passou rápido e ela sentiu uma sensação muito boa dentro dela mesma uma mistura de vontade, medo e pressa que era tão forte que não argumentou seguiu com Zeus para um distante lugar.