quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Eros e Psiquê II




Quando cheguei no Olímpo minha mãe estava profundamente irritada, por que a criatura tinha lhe contado que alguma coisa roubara a princesa e assim ela estava perdida por ai em algum lugar e poderia reaparecer em qualquer tempo e recomeçar atrapalhá-la.




Resolvi que não contaria nada, por que ela já estava suficientemente irritada, descobiria o que fiz em pouco tempo e assim só me restava esperar e não adiantar esse momento, conversamos um pouco e fui procurar Baco, por que eu estava muito cansado e precisava muito de um descanso e um pouco de vinho antes de seguir, e me sentindo confuso com o rumo dos acontecimentos.



Encontrei baco muito animado com suas misturas, estava tão feliz e parecia tão fácil que resolvi lhe contar sobre os ocorridos e foi ele que me alertou sobre um pequeno machucado em minhs costas, só nesse momento descobri que realmente havia me ferido com uma de minhas flechas e só então me dei conta disso.



- Que farei Baco? perguntei - minha mãe furiosa, eu perdido desse desejo, ela a me esperar, simplesmente preciso possuí-la, mas devemos nos casar.



- Meu bom e jovem Eros, você ainda não tem problemas, siga meu conselho aproveite que ainda não desabou a fúria de sua mãe sobre sua cabeça e aproveite o efeito de seu próprio veneno, e se queres realmente evitar mais problemas, não deixe que ela descubra que foi descumprida a professia do oráculo e que você não é um monstro, por que pode se voltar também contra você.



- Que farei? ela está sozinha em um castelo abandonado me esperando para consumarmos o casamento.

- Diga-me onde ela está com precisão, mandarei um grupo de bacantes para lá, pra lhe prepararem para a sua chegada a noite.



- Baco sempre tão agradável, suspirou Herato.

- Ele me ajudou muito, enquanto tomamos umas de suas novas misturas, as bacantes foram levads ao castelo, deram demorado banho em psique, lhe advertiram sobre a consumação do casamento e lhe deram de beber o melhor vinho de Baco, que depois me contou que houveram muitos ensaios entre as bacantes para explicar a Psiquê como seriam as núpcias, depois de muito vinho fomos ao castelo escondidos vimos uma bacante dizer a Psiquê.



- Deite aqui para os preparativos finais. e com a mão lambuzada de óleo a bacante fez uma longa massagem enquanto explicava ,suas mãos servem pra percorrer e descobrir detalhes, as pontas dos dedos que são mais sensíveis, Os braços servem pra envolver o corpo durante o amor, deixe que sejam leves como asas, e macios como penas - Dizia a bacante enquanto ia passando óleo no corpo de Psiquê.



Herato ouvia atentamente e começou a dedilhar suavemente sua lira.



- Continue Eros é realmente uma boa história, queria muito uma grande caneca de vinho...

- Vamos até algum lugar e podemos tomar algumas canecas.

- Primeiro conte-me o resto dessa primeira noite enquanto toco minha lira.



- A bacante continuou... o pescoço é a base da cabeça, é todo de sensações, seja com a ponta dos dedos, com o queixo ou a boca, á poucas coisas resiste o pescoço e a todo corpo faz vibrar... depois lhe derramou vinho na boca até que escorresse pelo corpo e foi lhe explicando o caminho do vinho e do prazer com os dedos e a lingua. entre suspiros Psique disse a frase que eu esperava ouvir, -Quero que ele venha logo! - Olhei pra Baco que com um movimento de mãos, fez com que as bacantes desfizessem os ensaios, terminassem de arrumar psiquê e a levassem vendada para o quarto onde nos encontramos.

- Vamos tomar vinho disse a musa, precisarei de umas canecas para ouvir mais dessa sua muito interessante história.


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